O encontro tratará da ideia de ciência moderna, surgida no século XVII pelos esforços de filósofos naturais como Johannes Kepler, Galileu Galilei e Isaac Newton, citando apenas os mais importantes, e também a ideia de arte na modernidade, sobretudo do Renascimento em diante.

É dessa época que data a separação entre ciência e arte como conhecemos hoje. Entretanto, pontos de encontro não cessaram de existir. A evolução dos conceitos sobre o cérebro foi acompanhada por imagens feitas por pintores, desenhistas e gravadores. As artes, aqui, estavam em função das ciências.

Hoje, a novíssima disciplina neuroestética busca conhecimentos a respeito de módulos visuais, sequências hierarquizadas de processamentos visuais e modulação de experiências estéticas por contextos e conhecimentos prévios, por exemplo, para entender como o cérebro processa experiências estéticas. Para fazer isso, neurocientistas utilizam sofisticados instrumentos que fotografam, escaneiam e constroem imagens inéditas do cérebro. Aqui, as ciências não apenas buscam explicar as artes, mas fazem uso de uma longa tradição que remonta, justamente, o Renascimento.