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16 de maio - 19h30 às 21h

Local: Bar Memorial ; R. República do Iraque, 1326 - Campo Belo

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Longitude, Relógios e GPS: Um problema com mais de 400 anos

Em 22 de outubro de 1707, quatro portentosos navios da esquadra Britânica de Sua Majestade, retornando para casa, naufragaram nas rochas do arquipélago das ilhas Scilly, 37 km a sudoeste da Inglaterra, matando quase 2000 homens. A causa foi um grosseiro erro de determinação da longitude. Um erro da ordem de 200 km. Na época, a navegação marítima era um negócio lucrativo e arriscado. Reconhecendo a necessidade de resolver o problema da determinação da logitude, em 1714 o parlamento britânico promulgou o Edital da Longitude oferecendo um prêmio de £ 20 000 (cerca de U$ 20 milhões em 2017) para quem inventasse um método acurado (±0,5 graus ou ±64 km) para medir a longitude no mar. Entre as várias autoridades do comitê, Sir Isaac Newton ajudou a escrever o edital. A disputa entre astrônomos (apoiados por Newton) e relojoeiros (com destaque para John Harrison) promoveu enormes avanços técnico-científicos, com direito a tráfico de influência e trapaças. O prêmio total nunca foi entregue, mas o Conselho criado em 1714 é considerado o embrião das atuais agências de fomento científico. Atualmente, os sistemas GPS acessíveis em qualquer telefone celular permitem determinar a latitude, longitude e altura de qualquer objeto na Terra com precisão em torno de 5 metros. Isso significa que as posições dos 31 satélites em órbita terrestre, que geram o sinal do GPS, distantes 20 100 km da superfície da Terra, são conhecidas e controladas com a mesma precisão, da ordem de alguns metros.

Manfredo Harri Tabacniks

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Currículo resumido do palestrante 1: Professor Titular e vice-diretor do Instituto de Física da USP, é Doutor em Ciências pela USP e coordena o Laboratório de Materiais e Feixes Iônicos, LAMFI-USP. Suas principais áreas de pesquisa são a interação de íons energéticos na matéria e seu uso na análise e modificação de materiais através de interações atômico-nucleares. Com estágios no IBM-Almaden Research Laboratóry, NASA- Goddard Space Flight Center e Universidade de Maryland em Baltimore, tem interesses também em física de aerossóis atmosféricos e ensino de física experimental. É um físico experimental e entusiasmado desenvolvedor de instrumentação para pesquisa. Sua produção científica compreende 76 artigos publicados, 84 artigos de conferências, 4 patentes e 12 orientações de mestrado ou doutorado.

Agora você me vê; agora não me vê mais! – Mistérios da invisibilidade

Nos últimos 15 anos, novos polímeros têm sido desenvolvidos com o objetivo de mudar suas formas de interação com a luz, para fins específicos como desvio de luz polarizada e de campos elétricos e magnéticos. Eles são os chamados metamaterais. Neste bate-papo falaremos da aplicação destes materiais no desvio da luz e a possível construção de materiais invisíveis.

Patricia Targon Campana

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Graduada em Física pela Universidade de São Paulo (1995), com mestrado (1998) e doutorado (2002) em Ciências, ênfase Física Experimental pela Universidade de São Paulo. Atualmente é docente da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Foi assessora da Coordenação do Instituto de Estudos Brasil Europa - IBE de 2012 a 2014. Tem realizado pesquisas na área de fotofísica, especificamente em projetos que envolvam o entendimento das relações de estrutura e função biopolímeros e sua aplicação no desenvolvimento de biomateriais, além de estudos de polímeros. Também atua em divulgação científica

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