15 de maio - 19h30 às 21h
Local: Depois Bar e Arte; Rua Cônego Januário Barbosa, 123 - Vergueiro
Rocha e Vida - Interações entre a geosfera e a biosfera durante a evolução do planeta
Estamos sozinhos no Universo?
Ao longo do Tempo diversos eventos de ordem evolutiva foram determinantes na dinâmica geológica da Terra. O aparecimento da vida, oxigenação da atmosfera, surgimento dos animais, extinções entre outros acontecimentos, tiveram profundo impacto nos ambientes terrestres, formação das rochas e no registro sedimentar. Desta forma, analisar os mecanismos de interação entre a biosfera e geosfera é uma condição essencial para compreender o passado e presente do planeta. Considerando este panorama, esta breve comunicação introduzirá a plateia à esta interessante problemática e mostrará que evolução, geologia e cerveja estão muito mais relacionadas do que poderíamos pensar.
Estamos sozinhos no Universo? Astrobiologia e a busca científica por vida extraterrestre. A astrobiologia é uma recente área de pesquisa que faz uso do conhecimento científico para entender a origem, evolução e distribuição da vida, seja na Terra, seja em outros planetas do Universo. Atualmente temos tecnologia para começar a desbravar nosso Sistema Solar e até além, para algum dia responder à grandes questões da humanidade, tais como: Qual a origem da vida? Estamos sozinhos no Universo? Qual será nosso futuro?
Lucas Warren
Lucas V. Warren é docente na área de sedimentologia no Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2. Possui graduação em Geologia pela Universidade de São Paulo (2002), mestrado em Geociências (Geologia Sedimentar) e doutorado em sedimentologia e estratigrafia pela instituição homônima. Atua principalmente na área de análise de bacias sedimentares com ênfase em análise de fácies e sedimentologia, estratigrafia de sequências e paleontologia sistemática e tafonômica. Desenvolveu projeto de pós-doutoramento em sedimentologia, geoquímica, geocronologia e paleontologia de sucessões carbonáticas ediacaranas no Paraguai setentrional. Atua também como colaborador em projetos de mapeamento e análise estratigráfica de unidade neoproterozoicas brasileiras como os Grupos Corumbá e Jacadigo, Faixa Paraguai (MS), e unidades fanerozoicas da Bacia do Paraná no Brasil e Ilhas Falklands/Malvinas.
Douglas Galante
Bacharel pelo Curso de Ciências Moleculares da Universidade de São Paulo (2003), doutor em Astronomia pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG-USP) em 2009 e pós-doutor pelo mesmo instituto (2012). Atualmente é pesquisador do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS/CNPEM), coordenador da linha TGM (UV-VUV), desenvolvendo trabalho de simulações multiparamétricas de ambientes espaciais e planetários com aplicações em Astrobiologia e Astroquímica, de forma teórica e experimental. É também pesquisador associado do Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia, NAP-Astrobio (IAG/USP). Possui experiência na área de Astrobiologia, especialmente no estudo da interação entre radiação e vida, da micro a macro-escala, utilizando ferramentas teóricas e experimentais, especialmente radiação síncrotron; e Astronomia, com ênfase em evolução estelar, atuando principalmente no estudo de eventos de alta energia, como Gamma-Ray Bursts (GRBs) e astrofísica nuclear.