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16 de maio - 19h30 às 21h

Local: West Brothers - Avenida Trabalhador são-carlense, 67

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Bem-vindo à era do vidro: um sólido ou um líquido?

Vidros são sólidos ou líquidos? Mesmo que os vidros pareçam e tenham certas propriedades de sólidos (por exemplo, riscam e se quebram), eles têm estrutura de líquidos, o que leva curiosos e cientistas a discutirem essa questão há muitos séculos. Vidros são materiais fora de equilíbrio, o que os torna fascinantes do ponto de vista científico, pois tendem a se cristalizar quando aquecidos. 

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Neste bate-papo, serão discutidos os aspectos sólido-líquido dos vidros, assim como suas aplicações, desde as mais cotidianas, como em janelas, garrafas, lâmpadas e utensílios de mesa, até outras mais sofisticadas como biovidros para uso em medicina, visores noturnos, fibras óticas e o famoso Gorilla glass, empregado em nossos telefones celulares. 

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O vidro se tornou tão importante no nosso cotidiano que, depois da era da pedra, do ferro e do bronze, muitos especialistas sugerem que adentramos à “era do vidro”. Mas assim mesmo, e apesar de o vidro ter sido descoberto há 6 mil anos, muitos mistérios persistem. Por exemplo, será que os vidros de catedrais escorrem? Será que podemos quebrar um copo de vidro “no grito”? Nesta oportunidade, serão apresentados alguns fundamentos e aplicações desse material tão atraente, contextualizando os avanços nessa área de pesquisa tecnológica. O público também poderá se divertir com a música de uma orquestra que tem instrumentos feitos de vidro.
 

Edgar Dutra Zanotto

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Formado em uma das primeiras turmas de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde leciona há 40 anos. Zanotto pesquisa vidros desde o seu mestrado em física realizado no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP. Fez doutorado na Universidade de Sheffield, Inglaterra, que possui um departamento especializado nesse material. É editor de uma revista científica internacional sobre o tema (Journal of Non-Crystalline Solids) e coordenador do Centro de Pesquisa, Tecnologia e Educação em Materiais Vítreos (CeRTEV), sediado na UFSCar. O CeRTEV é um dos 17 Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados atualmente pela FAPESP.

Andrea Simone Stucchi de Camargo Bernardez

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Professora associada do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP. Bacharel e mestre em Química pelo Instituto de Química da UNESP em Araraquara e doutora em Ciências: Física Aplicada pelo IFSC, também realizou pesquisas, durante três anos, na Westfaelisches Wilhelms Universitaet Muenster, Alemanha, como bolsista da fundação alemã Alexander von Humboldt e do CNPq. Em 2007, foi uma das vencedoras da edição nacional do prêmio L’ÓREAL FOR WOMEN IN SCIENCE. Atualmente, lidera um grupo de pesquisa dedicado à área de materiais ópticos e luminescentes, entre eles vidros com aplicações lasers. Também é uma das pesquisadoras principais do Centro de Pesquisa, Tecnologia e Educação em Materiais Vítreos (CeRTEV), sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O CeRTEV é um dos 17 Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados atualmente pela FAPESP.

Ana Candida Martins Rodrigues

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Química de formação, trabalha com vidros desde seu doutorado, realizado no Instituto Politécnico de Grenoble, França. De volta ao Brasil, fez concurso e foi contratada no Departamento de Engenharia de Materiais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde trabalha há mais de 20 anos. Ana Candida é também Coordenadora de Educação e Difusão Científica do Centro de Pesquisa, Tecnologia e Educação em Materiais Vítreos (CeRTEV), sediado na UFSCar. O CeRTEV é um dos 17 Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados atualmente pela FAPESP.

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