O que é o amor? Essa é uma pergunta frequente, amplamente discutida e longe de ser esgotada. Em uma ótica comportamental, o amor é um comportamento complexo, multideterminado, que envolve fatores biológicos (filogenéticos), histórias individuais (ontogenéticas) e influências culturais. O amor muitas vezes é paradoxal, pois é universal mas completamente idiossincrático, uma emoção em que cada um de nós se reconhece de alguma forma quando a experimentamos. Isso, certamente, por que o amor produz sensações fisiológicas parecidas e até comuns para a nossa espécie, além de características culturais marcantes. Mas a maneira que amamos a família, os amigos, os parceiros, o cachorro, por exemplo, certamente, não são iguais. Portanto, o amor tem, também, as suas particularidades. Mas, enfim o que essencialmente é o amor e o que nos mantêm amando alguém? Quais são as várias formas de identificar o amor e mante-lo vivo em nossas relações? O objetivo dessa sessão é apresentar conceitos comportamentais e biológicos a respeito do amor, com embasamento cientifico analítico comportamental.