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16 de maio - 19h30 às 21h

Local: Garota da Gávea: Praça Santos Dumont, 148 - Gávea

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Nossos Bosques Têm Mais Vida. Até Quando?

Os cientistas do mundo todo convergem em apontar o Brasil como o país com maior biodiversidade do mundo. Esse imenso número de plantas, animais e outros seres vivos que aqui ocorre tem uma relação direta com o tamanho do país, associado com a predominância do clima tropical, que concentra a maior diversidade de vida no planeta. Assim, o Brasil possui uma grande responsabilidade na conservação e no estudo de sua biodiversidade. Basta dizer que de cada cinco ou seis plantas no mundo, uma ocorre em nosso país.

 

Os botânicos brasileiros têm se esforçado há décadas na catalogação desta flora, correndo contra o tempo, já que novas espécies não param de ser descobertas, chegando ao ritmo de cerca de 1 espécie nova de planta descrita a cada dois dias, ao mesmo tempo em que a devastação ambiental já é dramática em algumas regiões. A remoção da vegetação natural, além de ser a principal responsável pela extinção de espécies, tem ameaçado o próprio equilíbrio do clima no planeta, pois o aumento da produção de gases causadores do efeito estufa pode causar sérias consequências para a humanidade e apenas as plantas, através da fotossíntese são capazes de remover o gás carbônico da atmosfera e reverter ou diminuir o ritmo desse processo.

Sergio Besserman Vianna

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Presidente do Instituto de Pesquisas Jardim  Botânico do Rio de Janeiro desde junho de 2016 e professor do Departamento de Economia da PUC-RJ. Foi presidente do IBGE (1999-2003) e do Instituto Pereira Passos da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (2005-2008 e 2015-2016). Presidiu a Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável da prefeitura do Rio de Janeiro e o Grupo de Trabalho da cidade para a Rio + 20 e em 2014, para o assessoramento do Prefeito no exercício  da Presidência do C40.  Ganhou, em 2013, o Prêmio "Faz a Diferença" das Organizações Globo. É membro dos conselhos diretores ou consultivos de diversas organizações não governamentais como a Fundação Roberto Marinho, a Conservation International, o FUNBIO, o WWF, o ICLEI, do Conselho de Sustentabilidade da Fíbria e de outras organizações ligadas à temas sociais ou ambientais. Preside o Conselho da SDSN Brasil. Articulista do Jornal O Globo.

Gustavo Martinelli

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Doutor pela Faculty of Sciences - University of St.Andrews, UK (1994). Atualmente é pesquisador titular do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro e coordenador do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNC Flora). Nomeado como Ponto Focal do Brasil junto a Estratégia Global para Conservação de Plantas - GSPC/CDB. Docente do Programa de Pós-Graduação da Escola Nacional de Botânica Tropical-ENBT/JBRJ, Professor credenciado da Open University, UK; membro do Conselho de Administração da Fundação SOS Mata Atlântica; Membro do Brazilian Plant Red List Authority da IUCN. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia Vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: Bromeliaceae, Conservação, Floresta Atlântica, Biodiversidade de Montanhas, Taxonomia, Inventários e coordenação de expedições científicas.

Rafaela Campostrini Forzza

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Doutora em Ciências Biológicas (Botânica) pela Universidade de São Paulo (2001). Pesquisadora titular do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, curadora do Herbário RB, coordenadora dos projetos Reflora-JBRJ, Contribuições do JBRJ para a implementação do SiBBr e Flora do Brasil Monografada 2020. É credenciada no curso de pós-graduação em Botânica da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Sistemática de Angiospermas, Conservação, Inventários Florísticos e estudos evolutivos, especialmente em áreas de vegetação campestre e inselbergues.

Vinicius Castro Souza

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Biólogo e doutor em Botânica pela Universidade de São Paulo. Professor Assistente da Universidade de São Paulo, atualmente afastado para ocupar o cargo de diretor da Escola Nacional de Botânica Tropical do Jardim Botânico do Rio de Janeiro desde abril de 2016. É professor credenciado em cursos de pós-graduação da Universidade de São Paulo e da Universidade Estadual de Campinas, tendo orientado cerca de 40 dissertações e teses de mestrado e doutorado. Possui larga experiência na área de Botânica, com ênfase em Taxonomia de Fanerógamas e sua interface com a Ecologia Vegetal e Conservação da Biodiversidade. Publicou cerca de 120 artigos científicos, além de cinco livros voltados para a divulgação científica.

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